CRÔNICAS DE SANGUE E BRASA

RIO BY NIGHT –

Crônicas de Sangue e Brasa

 

O Rio de Janeiro, década de 1990. Uma cidade vibrante, mas mergulhada em contradições: luxo e miséria, beleza e violência, tradição e revolução. A Camarilla domina a Zona Sul com mão de ferro. Os Anarquistas se levantam nas favelas e bairros periféricos. O Sabá já foi expulso, mas deixou cicatrizes profundas. A luta pelo domínio continua.

O Rio de Janeiro é um caldeirão fervente de intrigas, cultura e história. Cada pedra portuguesa do calçamento, cada viela do morro, cada casarão antigo de Santa Teresa guarda segredos do Sangue. Vampiros ancestrais colonizadores ainda disputam espaço com Anarquistas modernos, num delicado equilíbrio entre a Máscara e o caos.

O Rio de Janeiro é uma cidade à beira de uma guerra velada. Sob as fachadas de favelas, prédios históricos, praias movimentadas e florestas densas, os mortos controlam o destino da cidade. A Camarilla mantém uma fachada de estabilidade, mas os Anarquistas crescem nos morros e comunidades, e os Independentes jogam nos bastidores. O verdadeiro poder está fragmentado entre clãs e linhagens ancestrais trazidas desde os tempos coloniais.

 

 

 

 

 

SETORES POLÍTICOS

 

PRÍNCIPE DO RIO

Príncipe: Dom Estêvão de Bragança (Ventrue) – Um antigo nobre português, reflete os valores de honra, nobreza e controle colonial. Em sua mansão no Cosme Velho, age como um velho monarca, cercado de aliados da aristocracia vampírica europeia.

 

Divisão Política Atual

 

• Príncipe: Dom Estêvão de Bragança (Ventrue) – Um antigo nobre português, reflete os valores de honra, nobreza e controle colonial. Em sua mansão no Cosme Velho, age como um velho monarca, cercado de aliados da aristocracia vampírica europeia.

 

• Barão Anarquista: Zumbi dos Ossos (Brujah), um ex-escravizado abraçado no Quilombo da Serra dos Pretos Forros, hoje comanda Anarquistas de favelas, áreas marginalizadas e zonas boêmias como Lapa e Zona Norte.

 

• Territórios Independentes: Regiões como Niterói, Ilha do Governador e Jacarepaguá são disputadas ou "esquecidas", servindo de palco para experimentações místicas, alianças provisórias e violência.

 

Camarilla

 

• Príncipe: Dom Estêvão de Bragança (Ventrue) – Um antigo nobre português, reflete os valores de honra, nobreza e controle colonial. Em sua mansão no Cosme Velho, age como um velho monarca, cercado de aliados da aristocracia vampírica europeia.

 

• Senescal: D. Vasco de Meneses (Ventrue, português, Ancilla) Um antigo nobre português, transformado durante o auge do ciclo do ouro. Comanda a Camarilla carioca com mão de ferro e adota uma fachada aristocrática, vivendo em um palacete na Gávea. Mantém alianças com vampiros tradicionais europeus e odeia os Anarquistas.

 

• Guardião do Elisium: Carlos Luis de Mendoza (Toreador) – Ancilla espanhol que veio com a missão de "civilizar" a cidade com sua estética barroca e seu amor pela dominação política sutil.

 

• Xerife: Marie Desrosiers (Brujah) – Francesa vinda do Caribe, lutou nas revoltas coloniais e agora trabalha para manter a ordem entre a elite, mesmo que com punho de ferro.

 

• Harpia: Dom Inácio Monteiro (Ventrue), um antigo nobre português do século XVIII. Sua base é no Centro Histórico.

Conselho da Camarilla no Rio (formado por Antigos e Ancillae Europeus):

 

Vampiros Portugueses (Ancilla da Camarilla)

Descendentes da aristocracia lusitana, ligados à história colonial. Muitos foram trazidos ao Brasil como forma de manter o controle da colônia mesmo em tempos modernos.

 

• Marquesa Leonor de Évora (Toreador) – protetora das artes, controla museus e financiamentos culturais com influência no Theatro Municipal.

• Martinho Álvares (Tremere) – Antigo inquisidor português, hoje é líder de um pequeno círculo de místicos e manipuladores ligados à Capela da Urca.

• Isabel das Neves (Toreador) – Refinada, com amor por música barroca e arquitetura colonial, patrocina artistas e controla eventos culturais na cidade.

• Dom Inácio Monteiro (Ventrue): Príncipe do Rio, elegante e brutal.

• Dona Beatriz de Moura (Toreador): Patrona das artes e da arquitetura colonial, vive no Jardim Botânico.

• Padre Álvaro do Carmo (Lasombra lealista): Transferido da Inquisição de Lisboa, comanda igrejas “convertidas” ao serviço da Camarilla.

 

Vampiros Espanhóis (Ancilla da Camarilla ou Independentes)

Vieram durante a ocupação ibérica ou com o comércio marítimo. Cultuam influência no mercado e na política.

 

• Padre Inquisidor Alonso de Burgos (Lasombra) – antigo membro da Inquisição espanhola, agora um mestre manipulador político.

• Padre Esteban de Ronda (Lasombra convertido) – Um antigo clérigo que agora vive como um conselheiro sombrio dentro da Camarilla.

• Consuelo da Catalunha (Ventrue) – Obcecada por ordem, política e pureza de sangue, ela pressiona o príncipe por uma linha dura contra os Anarquistas.

• Don Santiago Ruiz (Ventrue): Controla partes do porto e do tráfico internacional.

• Soledad (Ministra): Sussurra segredos do deserto e do ouro. Tem influência no mundo do samba e dos terreiros.

• Felipe Valverde (Hecata): Ligado à morte e aos ossos, habita um necrotério escondido na Zona Oeste.

 

Vampiros Franceses (Ancilla da Camarilla e Laibon)

Vieram com a corte ou em missões diplomáticas. Apreciam a beleza decadente da cidade.

 

• Chevalier de Rouen (Ductus Tzimisce Neoclássico) – pretende remodelar o Rio como uma nova Paris vampírica.

• Jean-Baptiste d’Artois (Toreador): Um dos fundadores do Teatro Municipal, ainda o frequenta.

• Claire Rochefort (Banu Haqim): Especialista em justiça e duelos, age como "juíza secreta" da cidade.

• Luc Morel (Ravnos): Místico, vive entre festas e visões nos becos da Lapa.

• Jean-Paul Lafleur (Malkaviano) – Obcecado por simbolismo e ocultismo, controla jornais e espalha teorias de conspiração na mídia.

• Claire Beaumont (Tremere) – Veio da Guiana Francesa, atua como pesquisadora arcana e controladora de portais ocultos sob o Jardim Botânico.

 

Vampiros Holandeses (Ancilla Independentes)

Remanescentes da ocupação de Maurício de Nassau, ligados ao conhecimento e ao comércio. Costumam viver à margem das seitas tradicionais.

 

• Diederik van Rijn (Nosferatu) – chefe de uma rede de vigilância digital e tráfico de dados entre vampiros.

• Jan van Heeren (Tremere): Controla uma biblioteca arcana escondida em Paquetá.

• Anika van der Berg (Ravnos): Conhecida por suas ilusões, vive entre a elite e os becos.

• Marcus de Leiden (Nosferatu): Mestre das redes digitais e dos esgotos.

• Willem van Haagen (Nosferatu) – Descendente de colonos de Mauritsstad, vive nos esgotos e manipula dados e vigilância.

• Eva van Rijn (Toreador) – Obcecada com arte moderna e decadência urbana, faz da Lapa seu domínio criativo.

Outros Vampiros Notáveis

Vampiros Ex-escravizados (Anarquistas e alguns Laibon)

Representam os oprimidos que tomaram o poder com suas próprias mãos. Estão por trás do crescimento dos Anarquistas no Rio.

 

• Zumbi dos Ossos (Brujah): Líder icônico e radical.

• Mãe Cleusa (Ministra ou Hecata): Mãe-de-santo poderosa, comanda terreiros e zumbis no subúrbio.

• Ogum do Aço (Gangrel): Protetor dos morros e florestas urbanas. Uma lenda viva nas favelas.

• Kalunga (Laibon): A “Senhora do Cais do Valongo”, ligada aos espíritos ancestrais trazidos da África.

 

MOVIMENTO ANARQUISTA

 

Líderes dos Ex-Escravos Anarquistas:

• Mãe Obá (Banu Haqim/Caitiff) – respeitada anciã e matriarca espiritual, comanda rituais místicos e uma rede de proteção em comunidades afro-brasileiras.

• Zumbi do Leste (Brujah) – Inspirado no nome do herói Zumbi dos Palmares, esse vampiro lidera os movimentos anarquistas nas favelas. Guerreiro imortal da resistência, quer a queda da Camarilla e uma nova ordem baseada em liberdade.

• Mãe Kétu (Nosferatu) – Sacerdotisa vodu deformada que comanda uma rede de espiões nas comunidades. Tem conexões com os Serpentes da Luz e outras linhagens caribenhas.

• Dandara Negra (Gangrel) – Andarilha urbana e feroz protetora dos mortais e jovens cainitas libertos. Atua nas zonas mais perigosas e mantém ordem entre os Anarquistas.

 

LINHAGENS VAMPÍRICAS HISTÓRICAS PRESENTES NO RIO

 

1. Vampiros Portugueses (Ancilla - Camarilla)

• Vieram com a colonização. Aristocratas, comerciantes e nobres.

• Estão entre os fundadores da Camarilla local.

• Controlam partes da Zona Sul (Botafogo, Laranjeiras, Flamengo).

• Ligados à Maçonaria e à Igreja histórica.

Líder notável: Marquesa Leonor de Évora (Toreador) – protetora das artes, controla museus e financiamentos culturais com influência no Theatro Municipal.

 

2. Vampiros Espanhóis (Ancilla - Camarilla)

• Chegaram com missões católicas e disputas coloniais na Baía de Guanabara.

• São frios, estrategistas e controlam parte da diplomacia da Camarilla.

• Têm influência no Centro e nos bastidores do governo estadual.

Líder notável: Padre Inquisidor Alonso de Burgos (Lasombra) – antigo membro da Inquisição espanhola, agora um mestre manipulador político.

 

3. Vampiros Franceses (Ancilla - Camarilla / Neutros)

• Chegaram durante o breve domínio francês (França Antártica) e com a corte de D. João VI.

• Apresentam-se como intelectuais, artistas e duelistas.

• Alguns migraram com a fuga da Revolução Francesa.

• Influência em Santa Teresa e na diplomacia cultural.

Líder notável: Chevalier de Rouen (Ductus Tzimisce Neoclássico) – pretende remodelar o Rio como uma nova Paris vampírica.

 

4. Vampiros Holandeses (Ancilla - Neutros / Independentes)

• Vieram com a ocupação holandesa no Nordeste e migraram para o sul.

• Comerciantes, cientistas e exploradores.

• Mantêm um “clã” de informação e vigilância.

• Influência nos portos, redes de contrabando e tecnologia.

Líder notável: Diederik van Rijn (Nosferatu) – chefe de uma rede de vigilância digital e tráfico de dados entre vampiros.

 

5. Vampiros Ex-Escravizados Anarquistas

• Libertados ou transformados durante a resistência, revoltas e quilombos.

• Formam uma poderosa facção Anarquista.

• Controlam favelas, parte da Baixada Fluminense, áreas urbanas esquecidas e terreiros.

• Combatem o elitismo da Camarilla com práticas espirituais e sociais.

Líder notável: Mãe Obá (Banu Haqim/Caitiff) – respeitada anciã e matriarca espiritual, comanda rituais místicos e uma rede de proteção em comunidades afro-brasileiras.

 

Facções Atuais no Rio

Camarilla

• Domina parte da cidade “legal”.

• Atua via aristocracia, arte, política e negócios históricos.

Anarquistas

• Crescentes nas periferias.

• Focados em justiça, sobrevivência e libertação.

• Mantêm alianças com movimentos sociais, milícias e até facções criminosas, com nuances.

Independentes

• Giovanni, Setitas e Ravnos operam nos bastidores, negociando com todas as facções.

 

 

 

 

 

 

FACÇÕES E TERRITÓRIOS

 

Zona Sul – Camarilla domina com elegância e arrogância.

 

Centro e Zona Portuária – Território disputado; áreas históricas com resquícios holandeses, franceses e sabás.

 

Zona Norte e Subúrbios – Controlada em partes pelos Anarquistas.

 

Favelas e morros – Berço da revolução anarquista.

 

Floresta da Tijuca e Pedra da Gávea – Território de mistérios, entidades antigas e rumores sobre infernalistas ou antigos deuses.

 

TEMAS CENTRAIS

• Colonialismo Vampírico: O Rio é uma colônia ainda viva sob domínio de cainitas europeus.

• Libertação e Resistência: Vampiros ex-escravizados e marginalizados lutam por liberdade e identidade.

• Conflito de Eras: Antigos contra jovens, tradição contra mudança.

• Segredos e Relíquias: Muitos vampiros estão atrás de artefatos coloniais perdidos e magia antiga do Brasil.

 

Locais de Interesse

• Boate “Sombra Carioca”: reduto Toreador e Ventrue na Zona Sul.

• Favela do Despertar: base dos Anarquistas, protegida misticamente.

• Mosteiro de São Bento: refúgio dos Lasombra espanhóis.

• Armazém Oculto do Porto: base de operações dos Nosferatu holandeses.

• Boate Luxúria (Zona Sul): Ponto de encontro Toreador, dominado pela facção francesa.

• Fosso de Ossos (Cemitério do Caju): Centro necromântico dos Hecata e locais de sacrifício ritual.

• Terreiro da Vontade (Zona Norte): Centro espiritual e de resistência dos vampiros afrodescendentes.

• Biblioteca de Jan (Ilha de Paquetá): Um dos maiores arquivos ocultos da América Latina.

• Palácio das Sombras (Centro): Palácio do príncipe Dom Inácio Monteiro, decorado com arte barroca e guardado por gárgulas de sangue.

 

Locais Camarilla

• Palácio das Laranjeiras – Refúgio de um Príncipe antigo; mistérios da monarquia vampírica portuguesa.

• Teatro Municipal – Local de encontros Toreador e bailes decadentes.

• Biblioteca Nacional – Guardiã de tomos vampíricos proibidos e registros da história Kindred no Brasil.

Locais Anarquistas

• Pedra do Sal – Berço dos ex-escravos anarquistas; refúgio e local de rituais de sangue antigos.

• Praça XV – Local de protestos e agitação política entre os cainitas anarquistas.

• Morro da Providência – Fortaleza improvisada de cainitas jovens e gangrel urbanos.

Locais Independentes / Neutros

• Cemitério São João Batista – Território dos Hecata; ponto de necromancia ativa.

• Ilha Fiscal – Refúgio de um Lasombra francês recluso; palco de reuniões secretas.

• Museu do Amanhã – Controlado por um clã obscuro como fachada; tecnologia e sangue se misturam.

Locais Sobrenaturais / Ocultistas

• Floresta da Tijuca (Corcovado) – Santuário para cultos Setitas ou antigos espíritos brasileiros.

• Engenhão Abandonado (parte subterrânea) – Arena de combates entre vampiros ou práticas proibidas.

• Arcos da Lapa (subterrâneos) – Passagens secretas usadas por Nosferatu e cultistas.

Quer que eu adicione NPCs associados a cada local?

Perfeito! O Carnaval do Rio by Night é uma explosão de excessos, máscaras (literalmente e figurativamente), alianças e traições. Abaixo, uma divisão detalhada dos eventos vampíricos no Carnaval, conforme os clãs:

 

Bailes de Carnaval da Elite Vampírica (Toreador, Ventrue e Lasombra)

Local: Theatro Municipal, Copacabana Palace, e mansões históricas em Santa Teresa

Estilo: Luxo absoluto, máscaras venezianas, champanhe com sangue, valsa, tango e batidas eletrônicas góticas.

• Toreador: Organizam o Baile dos Espelhos, onde arte, dança e beleza são usadas como armas sociais. Convidados mortais de alta classe são manipulados como peças de xadrez.

• Ventrue: Promovem o Baile Imperial, em salões à prova de luz solar, onde pactos de poder são selados em meio a debates políticos e sangue azul.

• Lasombra (da Camarilla): Hospedam o Carnaval Sombrio em casarões escurecidos com luzes roxas e negras. Danças cerimoniais evocam domínio e controle, e "batismos" de novos aliados são realizados ali.

 

Festas de Rua e Blocos Noturnos (Brujah, Ravnos e Nosferatu)

Local: Lapa, Santa Teresa, Morro da Providência, e ruínas ocultas em favelas

Estilo: Anarquia, tambores, grafites vivos, hip-hop, samba e punk carioca.

• Brujah: Lideram os blocos de protesto como o "Sangue Livre", onde cainitas marcham com tochas e grafites místicos, clamando contra a tirania da Camarilla.

• Ravnos: Criam blocos itinerantes como o "Miragem Carioca", onde a realidade se dobra, e mortais veem fantasias surreais enquanto são discretamente alimentados.

• Nosferatu: Escondidos nos esgotos abaixo da folia, organizam a "Batalha das Máscaras", onde informações, chantagens e identidades são negociadas em festas sujas, porém cruciais.

 

Grandes Shows em Copacabana (Evento Multi-Clãs com Dominação Camarilla)

Local: Praia de Copacabana, palco monumental com transmissão nacional

Estilo: Pop, rock, eletrônico – usado como distração e ritual de domínio.

• Finalidade oculta: 

• Manipular a vontade coletiva com rituais Toreador/Ventrue embutidos nas luzes e músicas.

• Espalhar "presentes" Lasombra entre autoridades convidadas nos bastidores.

• Testar novos Anarquistas infiltrados entre o público, identificando-os com tecnologia dos Nosferatu.